O primeiro trabalho publicado, em 1891, é um estudo de afasia.
Uma obra famosa escrita em colaboração com Josef Breuer, descrevendo o caso de Anne O.
(Bertha Pappenheim), um caso de carreira, é Hysteria Studies (1895).
Em 1899, aparece interpretação dos sonhos, um livro que irá trazer um verdadeiro renome ao psicanalista.
Outros livros importantes são a psicopatologia da vida cotidiana (1904), três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905), Little Hans (1909), Totem e Taboo (1913), Introdução à psicanálise (1917), além do prazer (1920) Ego and Self (1923) e Moisés e Monoteísmo (1938).
Últimos anos
A saúde de Freud começa a tremer com a descoberta de um tecido de palatina carcinogênico.
De 1923 até o fim da vida, Freud será submetido a múltiplas cirurgias (mais de 20).
Mas a sua glória continuará.
Em 1930, recebeu o Prêmio Goethe da cidade de Frankfurt, seguindo a proposta do poeta Alfred Döblin.
Cinco anos depois ele é eleito membro da Royal Society of Medicine e em 1936, por ocasião de seu 80º aniversário, recebe um endereço de homenagem assinado por 200 escritores e artistas, incluindo Thomas Mann, R. Rolland, S Zweig e V. Woolf. Na primavera de 1938, tropas alemãs invadiram Viena.
Os nazistas rasparam sua casa, queimaram seus livros e perseguiram sua família.
Seguindo passos longos e difíceis e com o apoio de Ernest Jones, a Princesa da Grécia, Maria Bonaparte, e o presidente Roosevelt, em 4 de junho de 1938, Freud consegue sair definitivamente de Viena, estabelecendo-se em Londres.
Suas irmãs encontrarão seu fim nos campos nazistas. Em Londres, ele oferecerá poucas consultas, mas é visitado por destacadas personalidades, incluindo o pintor Salvador Dali.
Toda Londres entrará em contato com Albert Einstein
sobre o tema da paz.
Em 23 de setembro de 1939, às 3 horas da manhã, abafado pelo câncer que sofria, Sigmund Freud se extinguiu.
